Sunday, December 17, 2006

Mãos de olhos Fechados
Minha visão me cega
Nada me vem, nada me vê
Abandonada ao silêncio das cores
Afogada na luz das noites vazias
Aloprada pelo cheiro das mãos
Perfume que tateia um corpo nú de ilusão
É esta mão que estende o carinho de mãe de santo

Sem eu na visão, não me vejo, não me sinto
Sou vaga-luz, ontem clarão, depois quem sabe...
Apenas 1 beijo
Tudo o que almejo

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