Vinhas pelas vinhas do sangue
e corrias pelas veias de mim.
As pedras que atiram são meu corpo:
pedras sobre pedras...
As areias do deserto sem fim,
minh’alma ressequida pela fome de ti:
areias e mais areias...
Mas em outra parte de mim,
corre o líquido ventral da Mãe,
daquela que me fez de pedra ao mar;
de areia à terra fértil do Nilo.
Destrói meu corpo, deserta minh’alma.
Pedras... Areias...
Mas os líquidos de mim permanecem intactos.
Pois de ti tirei meus pecados de pedra
e de ti preenchi minha solidão de deserto.
O meu sangue é o teu sangue,
o teu suor é meu suor,
ó sêmen, que me fez ser Mulher!
Imagem: Bernardo de Gregório
e corrias pelas veias de mim.
As pedras que atiram são meu corpo:
pedras sobre pedras...
As areias do deserto sem fim,
minh’alma ressequida pela fome de ti:
areias e mais areias...
Mas em outra parte de mim,
corre o líquido ventral da Mãe,
daquela que me fez de pedra ao mar;
de areia à terra fértil do Nilo.
Destrói meu corpo, deserta minh’alma.
Pedras... Areias...
Mas os líquidos de mim permanecem intactos.
Pois de ti tirei meus pecados de pedra
e de ti preenchi minha solidão de deserto.
O meu sangue é o teu sangue,
o teu suor é meu suor,
ó sêmen, que me fez ser Mulher!
Imagem: Bernardo de Gregório
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