Sibili, viste meus olhos?
Escondeste tuas mágoas de mim?
Pois eu, tenho teus sonhos guardados...
Enquanto dormes, de leve, pouso meu olhar sobre ti
Penetro teu íntimo tesouro, mente insana...
Quer que te lembre o que vi?
Pois sim, de relance sabes que vi teus desejos de mim
Sabes voar agora que sei que tuas pernas estão amarradas no tronco da vida, da vida sofrida, doída, fingida?
Sabes que teu gozo, é pela metade assim como o meu?
Sei de ti, minha florzinha...
Sei que guardas o êxtase no meio das pernas
E nunca foi até o fim...
Porém, ao acordares amanhece pela metade tua vida
São asas no dorso e delírios na frente...
Pousa o tronco o desejo mais perfumoso de ti
Não voas, não goza
Apenas esfrega, abraça aquela doce madeira, meu falo
minha natureza, dura, forte, espada
A pedra Mãe terra, muda o sexo do meu membro ereto
Siga reto, para o alto e um dia no céu encantado
Terás meus olhos fechados para o pó
Abertos para minha maior mandala-flor ...
Pólen te darei para fecundares de vez teu amor
Oh!Sibili da dor!
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