No Olho do furacão
Eu dava aulas para um casal de personal na piscina. Eu entrei junto na água e nesse dia eles tinham levado o filho de quase uns 30 anos, ele era muito sedentário para a idade. No final da aula dei um relaxamento em que eles podiam flutuar na água. Ele tinha uma barba cumprida e cabelos longos, magro. Ao flutuar de barriga para cima com os braços abertos, olhei para ele e me veio a imagem perfeita de Cristo. Ele se levantou, depois de durante a aula ter me contado das suas dificuldades com o sedentarismo e estar sentindo muita ferrugem no corpo e disse: "O negócio é salvar a Alma, porque o corpo já era". Isso me marcou e fiquei com a imagem dele flutuando e depois me dizendo isso. Então, escrevi:
No olho do furacão tudo gira em volta / algo se mantêm em meio a destruição / (a alma se mantêm)
Olha para ela e nem pisca / porque se o fizesse perderia a guerra / (olha para a alma e não pode titubear)
Sangraria em palavras como estas, vermelhas / (a dor, por se dar conta ao escrever)
Dizendo o quanto o senhor da destruição machuca aos olhos de quem está de fora do furacão / (o olho reflete a alma e o corpo está de fora)
Numa mão canhota e dolorida / (a mão faz parte do corpo mas reflete o que os olhos veêm)
Porque o furacão / o furacão / o furacão / (o senhor da destruição, da morte)
Está no corpo e a Alma quer ser salva. (quer ser imortal).
Estar atento às mensagens que o plano espiritual nos envia, no caso a imagem trazida por um aluno que apenas veio 1 vez na minha aula. Meu trabalho de professora de Educação Física é uma tentativa de fazer com que as pessoas façam do corpo, reflexo da sua alma. Corpo são em mente sana.
Na peça Asas da mente, essa poesia é declamada pela Musa da Poesia, Erato na parte em que sou tentada por Lúcifer. Ele diz que me oferecerá tudo e não pede nada em troca. Mas Lúcifer quer nossa alma?
Eu me entreguei a ele? Não. Eu o trasnformei dentro de mim de mal em bem. Ao tomar consciência do bem e do mal na minha vida, eu tentei me redimir junto com ele e no final ele, como um sátiro diz que nós desataremos esses nós de karma da humanidade e de cada um ao experimentar do fruto, da maça, ao abrir os olhos, passar por sofrimento e dor (a doença) e superá-la, encontrar a vida perfeita de antes, só que dessa vez com consciência, fazendo o nosso caminho, sendo Deus de nós, encontrando o Deus, a força interior, a coragem que está no coração. Manter essa Luz acesa, essa chama de vida e não confundí-la com a Luz de Lúcifer, da consciência. Isto é a Antroposofia em mim pois como Rudolf Steiner disse: A Antroposofia precisa ser vivida e não apenas teorizada. Enxergar as doenças ou as crises como meios de cura, elas vem para curar o que estava errado. O que desencadeia uma crise, na verdade não é a causa primeira e sim uma espécie de imperfeição que passa a reinar nas nossas vidas, uma sujeirinha em meio ao paraíso, em meio a perfeição. Tudo era perfeito no meu Jardim de flores? Não, havia uma insatisfação que eu não queria ver, um desapontamento.
Ao encarar o mal em mim, a doença, algo aconteceu. Luz virou Fogo na floresta, uma lareira em meio a um círculo, uma Dança de seres inconscientes: o avô, o médico (Grande Pai), a sogra (Grande Mãe ou um deus indiano), o professor (centauro e o mestre, um buda), a espiritualidade (a sacerdotiza), Lúcifer ( o sátiro), a Poesia (Erato), Anne Frank e a adolescência, o despertar da sexualidade e da feminilidade (as ninfas), o homem amado (anjos caídos)....tudo se trasnforma de consciência em inconsciencia e de inconsciencia em consciência. Trasnpor esse caminho, viajar entre o corpo e a alma é nossa missão. Assim, estaremos nos salvando, nos curando.
A Dança do fogo, do sol: Evoé! Antes e depois. Antes de sofrer e depois de sofrer. Que isso possa ser uma catarse para todos.
Por isso: eu adquiri consciência da minha loucura e abro o caminho para que outras pessoas tenham da sua. Podemos nos destruir ou nos salvar. A escolha é de cada um. Estamos no olho do furacão. Olhe para si mesmo, para o seu interior, para sua alma e descubra na sua mão a obra de Deus, a verdadeira obra. O trabalho que dignifica.
Eu dava aulas para um casal de personal na piscina. Eu entrei junto na água e nesse dia eles tinham levado o filho de quase uns 30 anos, ele era muito sedentário para a idade. No final da aula dei um relaxamento em que eles podiam flutuar na água. Ele tinha uma barba cumprida e cabelos longos, magro. Ao flutuar de barriga para cima com os braços abertos, olhei para ele e me veio a imagem perfeita de Cristo. Ele se levantou, depois de durante a aula ter me contado das suas dificuldades com o sedentarismo e estar sentindo muita ferrugem no corpo e disse: "O negócio é salvar a Alma, porque o corpo já era". Isso me marcou e fiquei com a imagem dele flutuando e depois me dizendo isso. Então, escrevi:
No olho do furacão tudo gira em volta / algo se mantêm em meio a destruição / (a alma se mantêm)
Olha para ela e nem pisca / porque se o fizesse perderia a guerra / (olha para a alma e não pode titubear)
Sangraria em palavras como estas, vermelhas / (a dor, por se dar conta ao escrever)
Dizendo o quanto o senhor da destruição machuca aos olhos de quem está de fora do furacão / (o olho reflete a alma e o corpo está de fora)
Numa mão canhota e dolorida / (a mão faz parte do corpo mas reflete o que os olhos veêm)
Porque o furacão / o furacão / o furacão / (o senhor da destruição, da morte)
Está no corpo e a Alma quer ser salva. (quer ser imortal).
Estar atento às mensagens que o plano espiritual nos envia, no caso a imagem trazida por um aluno que apenas veio 1 vez na minha aula. Meu trabalho de professora de Educação Física é uma tentativa de fazer com que as pessoas façam do corpo, reflexo da sua alma. Corpo são em mente sana.
Na peça Asas da mente, essa poesia é declamada pela Musa da Poesia, Erato na parte em que sou tentada por Lúcifer. Ele diz que me oferecerá tudo e não pede nada em troca. Mas Lúcifer quer nossa alma?
Eu me entreguei a ele? Não. Eu o trasnformei dentro de mim de mal em bem. Ao tomar consciência do bem e do mal na minha vida, eu tentei me redimir junto com ele e no final ele, como um sátiro diz que nós desataremos esses nós de karma da humanidade e de cada um ao experimentar do fruto, da maça, ao abrir os olhos, passar por sofrimento e dor (a doença) e superá-la, encontrar a vida perfeita de antes, só que dessa vez com consciência, fazendo o nosso caminho, sendo Deus de nós, encontrando o Deus, a força interior, a coragem que está no coração. Manter essa Luz acesa, essa chama de vida e não confundí-la com a Luz de Lúcifer, da consciência. Isto é a Antroposofia em mim pois como Rudolf Steiner disse: A Antroposofia precisa ser vivida e não apenas teorizada. Enxergar as doenças ou as crises como meios de cura, elas vem para curar o que estava errado. O que desencadeia uma crise, na verdade não é a causa primeira e sim uma espécie de imperfeição que passa a reinar nas nossas vidas, uma sujeirinha em meio ao paraíso, em meio a perfeição. Tudo era perfeito no meu Jardim de flores? Não, havia uma insatisfação que eu não queria ver, um desapontamento.
Ao encarar o mal em mim, a doença, algo aconteceu. Luz virou Fogo na floresta, uma lareira em meio a um círculo, uma Dança de seres inconscientes: o avô, o médico (Grande Pai), a sogra (Grande Mãe ou um deus indiano), o professor (centauro e o mestre, um buda), a espiritualidade (a sacerdotiza), Lúcifer ( o sátiro), a Poesia (Erato), Anne Frank e a adolescência, o despertar da sexualidade e da feminilidade (as ninfas), o homem amado (anjos caídos)....tudo se trasnforma de consciência em inconsciencia e de inconsciencia em consciência. Trasnpor esse caminho, viajar entre o corpo e a alma é nossa missão. Assim, estaremos nos salvando, nos curando.
A Dança do fogo, do sol: Evoé! Antes e depois. Antes de sofrer e depois de sofrer. Que isso possa ser uma catarse para todos.
Por isso: eu adquiri consciência da minha loucura e abro o caminho para que outras pessoas tenham da sua. Podemos nos destruir ou nos salvar. A escolha é de cada um. Estamos no olho do furacão. Olhe para si mesmo, para o seu interior, para sua alma e descubra na sua mão a obra de Deus, a verdadeira obra. O trabalho que dignifica.
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